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domingo, 20 de dezembro de 2009

o programa

O PIA é uma plataforma de artistas que agrega integrantes de diferentes coletivos do Brasil em propostas de ação. Poderia ser considerado um coletivo temporário, que se forma em situações específicas a partir da eleição de ponto de encontro em determinada cidade do país. Ou, quem sabe, uma rede de comunicação que coloca os integrantes dos coletivos envolvidos em um processo de re-coletivização.
Com mais de 10 anos de existência, ele surgiu da necessidade de reunir trabalhos de estudantes de arte que desenvolviam projetos em intervenções urbanas. Idealizado por Luís Parras, o PIA foi sempre acoplado aos eventos da UNE (União Nacional dos Estudantes), sendo responsável pela reunião de jovens artistas com o objetivo de executar projetos de intervenções já realizados nos seus locais de origem. A partir do encontro dos artistas, apresentam-se os projetos de ação. Cria-se um sistema de trocas de estratégias que se renovam em situações e contextos sempre diferentes. Deslocada do local de onde foi projetada, a ação é reprogramada a fim de causar reverberações em outra realidade.
Em incursões pela cidade, os artistas discutem e propõem experiências e novas organizações podem ser formadas. Novos coletivos, ou novos projetos podem surgir a partir daí, e podem ser executados em diferentes cidades do país.
O grupo Poro (Belo Horizonte/MG), GIA (Grupo de Interferência Ambiental, Salvador/BA), EIA (Experiência Imersiva Ambiental, São Paulo/SP), PI (Política do Impossível, São Paulo/SP) e o Esqueleto Coletivo (São Paulo/SP), são alguns dos primeiros coletivos que se valeram das experiências do PIA, conformando uma rede de trocas que expandiram os limites da cidade de cada grupo.
Coletivo temporário, ou rede de coletivos, o PIA se firma como uma plataforma de fomento de um circuito formado por artistas que se organizam coletivamente e se interessam pela prática da cidade. Se valendo da estrutura fornecida pela UNE, o PIA se mantém em atividade ao longo de todos esses anos de quando em quando, contando com uma rotatividade de artistas e grupos que passam a conformar novas gerações. Movimento Panamby (Cuiabá/MT), Vivarte (Rio Branco/AC), Dimensões (Macapá/AP), Kaza Vazia (Belo Horizonte/MG), Fernando Lopes - Salvador/BA, Gabriela (Rio de Janeiro/RJ) e o Coletivo Camaradas (Crato/CE), hoje dão novas extensões ao PIA, reconfigurando seus anseios e desafios.
Tales Bedeschi

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Estudantes de escolas públicas e artistas terão curso sobre Intervenções Urbanas


A cidade pode virá espaço para ação e reflexão artística. Nos últimos anos vem que crescendo essa tendência no campo da arte na região do Cariri.

O espaço urbano, a cultura e as novas formas de fazer e pensar artes são temas que serão abordados no Curso Arte Contemporânea: Linguagens das Intervenções Urbanas que será realizado pelo Coletivo Camaradas e o SESC Crato. O curso tem como objetivos Refletir sobre os fazeres e os discursos da arte contemporânea, a partir da analise das ações coletivas e individuais realizadas no espaço urbano, tendo como foco a compreensão do processo e das linguagens utilizadas nas intervenções urbanas e a experimentação desses fazeres. O Curso terá início no dia 14, a partir das 18 horas, no auditório do SESC. O público alvo deste curso são alunos do ensino básico, universitários, professores de artes das escolas públicas e artistas. O curso será dividido em módulos aonde serão abordadas as temáticas: O que é Arte Contemporânea?; Espaço, cidade e Cultura; Conceituação sobre Intervenções; Stencil;Impressões Urbanas; Noções de Fotografia; Mídia Tática; O Teatro de Rua; Audiovisual e Novas Mídias.

Para o coordenador do Coletivo Camaradas, o arte-educador Alexandre Lucas uma das intenções do curso é propiciar que sejam criados novos coletivos na região a partir desta ação. Ele destaca que esse fomento para criação de coletivos é importante para contribuir com o processo de organização dos artistas. Lucas acredita que a rua é um dos espaços democráticos para aproximar a arte do cotidiano das pessoas.

A Gerente Sesc Crato, Carla Prata ressalta que acredita na perspectiva da ampliação de mundo a partir da vivência artística e a utilização deste conhecimento como suporte de novas possibilidades de criação e reinvenção do ser humano. Carla Prata diz que parceria com o Coletivo Camaradas vem agregando valor ao que o SESC já vem desenvolvendo na área de Cultura.

O curso será ministrado por professores, artistas e pesquisadores e terá carga horária total de 80 horas aulas divididas em aulas praticas e teóricas.
Como prática artística no espaço urbano, a intervenção pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou pública, direcionada a interferir sobre uma dada situação para promover alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial. O projeto conta ainda com a parceria do Projeto Nova Vida e da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA.

O curso será gratuito e os participantes terão direito a carteira dos SESC.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Trabalhos de Alexandre Lucas são doados a União Brasileira de Mulheres

Arte, interação, questões sobre gênero, emancipação e ações coletivas no fazer artístico são elementos recorrentes nos trabalhos de arte do artista do Ceará que é um dos fundadores do Coletivo Camaradas. O trabalho deverá circular o Brasil, através da UBM.

O artista cearense, Alexandre Lucas tem um trabalho de engajamento político e de comprometimento com as causas populares na sua arte. Prova disso é a sua preocupação no seu fazer artístico e o seu desprendimento com a posse de suas obras. Recentemente Lucas doou a União Brasileira de Mulheres – UBM toda a exposição “Ousadas”. O acervo consta de 20 gravuras digitais (infogravura) no tamanho 60cm x 80cm. A exposição Ousadas tem uma proposta de interação com o público. O artista ressalta que é necessário possibilitar e criar condições para que o grande público se sinta parte do fazer artístico. O trabalho reúne ainda fragmentos de textos do movimento feminista de caráter emancipacionista e deverá circular pelos estados brasileiros, através de uma ação da entidade brasileira chamada “Caravana Ousadia”.

A exposição tem um caráter político e visa fazer uma reflexão sobre o papel da mulher na contemporaneidade e evidenciar a importância da luta do movimento feminista enquanto instrumento de emancipação humana.

Para Lucas as obras com a UBM são mais úteis para a discussão sobre gênero. Os trabalhos de produção das obras foram financiados pelo Centro Cultural do Banco do Nordeste e a exposição esteve exposta no período de junho a agosto deste ano no Centro Cultural do Banco, em Sousa-PB.

Alexandre Lucas é um dos fundadores do Coletivo Camaradas, organização que reúne artistas, pesquisadores e pessoas ligadas a arte que tem o intuito de discutir e propor ações artísticas com e para o grande público. O Coletivo tem com base teórica os estudos marxistas sobre arte e estética. Lucas, é pedagogo, arte-educador, poeta, artesão, artista visual, articulador cultural e atua profissionalmente na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri - URCA , através do Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC.


Coordenadora da União Brasileira de Mulheres, Eline Jonas fala sobre a Caravana Ousadia e do trabalho de Alexandre Lucas

Eline Jonas possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (1973) e doutorado em Ciencias Politicas e Sociologia - Universidad Complutense de Madrid (2002). Atualmente é Profª. Titular da Universidade Católica de Goiás, Consultora Ad Hoc da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás, Presidente Conselho Estadual da Mulher - CONEM/ Secretaria de Estado de Políticas P/ Mulheres e Promoção da Igualdade Racial e Suplente do Conselho Nacional de Saude (CNS)/ Ministério da Saúde. Coordenadora Nacional da União Brasileira de Mulheres/UBM. Tem experiência em pesquisa na área de Políticas Públicas, Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde da Mulher, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, trabalho, cidadania, direitos humanos, globalização.

Como a senhora vê a doação da exposição Ousadas do artista Alexandre Lucas?

Eline Jonas: Trata-se de uma atitude que demonstra o despreendimento e o forte compromisso social de Alexandre. A União Brasileira de Mulheres/UBM, terá esse precioso acervo para "conversar"/dialogar com as mulheres nos Estados, nos locais/oficinas de discussões ou representações de cenas do cotidiano na perspectiva emancipacionista. Cabe destacar que nos esforçaremos para construir diferentes formas de fazer/estar, principalmente junto aos setores populares e de trabalhador@s que, em geral tem poucas oportunidades de acesso a produção artística em todos os níveis. Participar de iniciativas como esta implica-nos organizar os espaços onde as pessoas se manifestarão, conforme propõe o autor.

São iniciativas como essa que verdadeiramente contribuem para o pensar/o dialogar, numa sociedade fragmentada e com maior desvantagem para as mulheres e negros e despossuidos alargando as estatísticas da exclusão social. Haverá oportunidade das pessoas expressarem de diferentes formas o sentimento despertado frente a obra. Procuraremos ampliar esta divulgação por meio de artigos a serem veiculados pela Revista Presença da Mulher e por outros órgãos de comunicação das cidades brasileiras.

Procuraremos estabelecer uma Rota Cultural emancipacionista em parceria com Instituições Universitárias, salas publicas de exposição e divulgação nos meios para oportunizar as pessoas a traduzirem em palavras, frases o sentimento despertado pelos traços e cores da obra, naquilo que ela lhe toca quando identificamos nós mesmos e a resultante de nossas vidas. Por outro lado, neste caso, reflete a confiança do artista no compromisso e trabalho político da UBM que também comunga com os ideais da igualdade entre homens e mulheres e lutamos por uma sociedade justa e igualitária..

O que senhora achou da proposta deste trabalho?

Eline Jonas: Trata-se de um conteúdo em movimento - uma atitude/ação socializada que se multiplicará geometricamente por meio de centenas de olhares, mãos feministas e de setores sociais preocupados com a situação de violência , discriminação e preconceito em relação as mulheres. Oportunizará um publico diversificando a interagir com sua mensagem por meio dos olhares e sentidos desde as diferentes Regiões do Brasil.

A nosso ver a arte possibilita a cada qual observá-la a partir de seu lugar no mundo fazendo a leitura ou traduzindo a partir de seus traços regionais a "criação" para seu cotidiano vivido e sonhado.

A UBM já desenvolve alguma ação aonde relacione Arte x Mulher?

Eline Jonas: A UBM atua no Brasil com cinco pontos de cultura envolvendo outras formas de expressão da arte - dança, coral, teatro.

Qual será o destino desta exposição? Já tem locais previstos para exposição? Quais os estados?

Eline Jonas: Eline Jonas: Neste pouco tempo, já fizemos alguns contatos com as Ubemistas dos Estados para esboçarem um plano em cada local para definirmos datas e quem estará responsável pela caravana cultural OUSADIA.

Qual o papel da arte para emancipação da mulher?

Eline Jonas: A arte nos envolve emocionalmente e nos incita a reflexões/ações sobre o mundo, a natureza e as relações sociais e de gênero, principalmente quando se trata de pessoas que suportam as reduzidas oportunidades, a dura vida da dupla jornada de trabalho, com salários mais baixos e como únicas responsáveis pelos cuidados e sobrevivência de suas famílias. Mas, que resistem a tipo de preconceito ou dificuldades colocadas por um mundo moldado pela ideologia machista, patriarcal fundada na propriedade privada e na naturalização da desigualdade social e de gênero, que valoriza o Ter e não o Ser. A arte e as manifestações culturais constituem em um importante instrumento que alimenta emoções, consciência sobre a realidade - o grito percebido pelo "olhar" - um quesito fantástico que contribui para nossa humanização, portanto para o desenvolver da condição humana.


Conheça um pouco do trabalho deste artista

Exposições e ações coletivas

2009

Bienal da UNE – Savador –

Espaço Cuca – Ações PIA/Coletivo Camaradas

Exposição Cabaré Memórias de uma vida. Realização: Coletivo Camaradas. Centro Cultural do Banco do Nordeste CCBNB Cariri. Março/ Juazeiro do Norte-CE;

Exposição Ninho ( Exposição com trabalhos de dententos e detentas das cadeias públicas das cidades de Crato e Várzea Alegre. Realização: Comissão dos Direitos Humanos da OAB – Subsecção Crato. Fórum Hermes Parayba - Curadoria. Fevereiro/Crato-CE

Exposição Cariricaturas – Representações da Cultura no tempo e no Espaço - II Colóquio Imago. Realização Grupo de Estudos e Pesquisa Imago da Universidade Regional do Cariri – URCA. Junho/Crato-CE.

2008

Encontro da TEIA – Brasília – DF PIA/Coletivo Camaradas

II Agosto da Arte. Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB CARIRI. Juazeiro do Norte/CE

Mostra 8 de Maio – Sesc Iracema. Fortaleza/CE. Realização Associação dos Artistas Profissionais do Estado do Ceará.

I Mostra desUSA de Artes Visuais. Crato/CE. Realização: Coletivo Camaradas.

2007

Mostra Sesc Cariri de Cultura. Instalação Coletiva “Contradição”. Realização: Serviço Social do Comércio - Sesc.

Agosto das Artes. Intervenção Urbana “Músicas para reflexão”. CCBNB Cariri Realização: Centros Culturais do Banco do Nordeste

I Mostra de Artes Cênicas do BNB. Instalação “Rolos da Vida”. CCBNB Cariri. Realização: Centros Culturais do Banco do Nordeste.

2006

Incluídos - Mostra Coletiva de Arte Contemporânea. Crato/CE. Universidade Regional d o Cariri – URCA. Realização: Grupo de Artistas do Crato.

Um Passeio Surreal – Instalação Coletiva com alunos do Curso de pedagogia da Universidade Regional do Cariri – URCA

2005

Mostra Sesc Cariri de Cultura. Instalação “Subindo pelas Paredes”. Realização: Serviço Social do Comércio - Sesc.

1997

Arte na Praça. Juazeiro do Norte. Realização: Associação dos Artistas e Amigos da Arte – AMAR.

Exposições Individuais:

2009

Exposição Ousadas. Realização: Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB. Junho/Sousa-PB

Exposição Aflordapele. Realização: Sesc. Maio/Juazeiro do Norte/CE 2009

2008

O que é Isso? Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Cariri. Agosto Juazeiro do Norte/CE

InfoMULHERES (instalação). Crato/CE. Semana da Mulher. Realização: Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Cratense.

2007

Exposição infoMULHERES. Crato/CE. SESC

Artista Come ( instalação). Crato/CE. I Colóquio do IMAGO. Universidade Regional do Cariri - URCA

EmTRÂNSITO (instalação). Crato/CE. I Colóquio do IMAGO. Universidade Regional do Cariri – URCA.

2006

Caminhos Eróticos. Crato/CE Bar e Restaurante Flor de Piqui.

Publico X. Instalação/interativa Crato-CE. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino da Arte – NEPEA/URCA.

2005

Exposição DESEJOS. Museu Histórico do Crato.

Exposição DESEJOS - Semana de Pedagogia da Universidade Regional do Cariri – URCA.

Oficinas e minicursos ministrados:

Arte e Marxismo – Universidade Regional do Cariri – URCA;

Arte e Marxismo – Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Cariri;

O que é isso oficina de Percepção Visual. Sesc Crato;

O que é isso oficina de Percepção Visual. Universidade Regional do Cariri – URCA;

Recorte e Colagem - Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Cariri – CE;

Recorte e Colagem - Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Sousa –PB;

Recorte e Colagem - Universidade Regional do Cariri – URCA

Pintura em Cerâmica com reaproveitamento de peças quebradas – Cadeia Pública do Crato

A arte como apropriação da realidade – Projeto Nova Vida

A Linguagem das Intervenções Urbanas: Casos específicos do Cariri. Universidade Regional do Cariri – URCA;

Arte, espaço e vida: a questão das intervenções urbanas no Cariri. Universidade Regional do Cariri – URCA.

sábado, 29 de agosto de 2009

Camaradas realizarão intervenções na Paraiíba

O XXIV ENECS pretende se reafirmar como espaço de reflexão de estudantes acerca dos problemas e questões que emergem da pauta política, social e cultural e deverá reunir mais de mil estudantes de todos os estados brasileiros.

Integrantes do Coletivo Camaradas realizarão intervenções artísticas durante o XXIII Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais - ENECS que será realizado na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, em João Pessoa, no período de 29 de agosto a 04 de setembro.
Michael Marques, Cicinha Andrade, Dayze Carla e Amanda Priscila, integrantes do Coletivo e acadêmicos do Curso de Ciências Sociais da URCA são os responsáveis pela ação na capital paraibana e realizarão intervenções que discutem o uso comercial das imagens do Padre Cícero e da Mulher, carimbaço divulgando a suposta realização da bienal da União Nacional dos Estudantes no Ceará em 2011, a qual um dos desafios dos artistas e estudantes que vem batalhando para que esse evento seja realizada pela primeira vez no Estado cearense.
A artista Amanda Priscila será responsável pela realização de uma oficina de stencil, dentro da programação oficial do evento.
O poeta Michael Marques destaca que a participação do Coletivo Camaradas, na fomentação de uma ação engajada e com perspectivas de mudanças sociais vem fortalece a identidade de atuação do grupo. Ele acrescenta que o ENECS é um dos mais importantes eventos acadêmicos do Brasil, por se tratar da construção de novos pensadores sobre a sociedade e futuros Sociólogos.

Para se ter idéia da dimensão do evento a Comissão Organizadora apresenta uma proposta de programação que incluem 112 (cento e doze) atividades do eixo acadêmico (Grupos de Trabalhos, Mesas-Redondas, Palestras, Mini-Cursos), 11 (onze) atividades do eixo político (Grupos de Discussões, Oficinas de Preparação do Ato Público, o Ato Público, Plenária Final) e 40 (quarenta) atividades do eixo artístico-cultural (Oficinas, Shows Musicais, Apresentações de Teatro e Dança, Mostra de Vídeos/Filmes, Artesanatos e entre outros) durante os sete dias de evento.



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artista no Cariri propõe juntar palitos para pensar arte

Como a denominação “Cabeças Queimadas”, projeto desenvolverá experiência em Arte Processo com jovens da periferia do Crato. O inicio dos trabalho começará nesta terça-feira, dia 01 de setembro.

Juntar palitos de fósforos e depois colar de forma aleatória é o propósito do novo trabalho do artista e arte-educador, Alexandre Lucas.
O trabalho será desenvolvido na Comunidade do Gesso, com jovens do Projeto Nova Vida. Para o artista, a localidade tem um valor simbólico, tendo em vista, que no período da sua infância e adolescência residiu nas proximidades da antiga zona de prostituição do Crato.
Mais que juntar e colar palitos de fósforos, o artista pretende fazer um trabalho que na arte contemporânea recebe a denominação de “Arte Processo”. Neste caso, o percurso do processo artístico é mais importante do que o próprio resultado final. A proposta do trabalho reúne várias linguagens artísticas e da comunicação como registro fotográfico e audiovisual, vivências, produção de blogs, formação de rede de comunicação e produção textual. Lucas ressalta que a intenção é possibilitar que o cotidiano possa aproximar o grande público do fazer artístico. Ele destaca que o processo de fruição da arte acontecerá no próprio espaço familiar e cita que o simples ato de juntar palitos de fósforos acarreta um mudança de habito e uma discussão sobre arte. O resultado do trabalho deverá ser transformado em material didático.
A arte-educadora do Projeto Nova Vida, Elizangela Nepomuceno destaca que na “Arte Processo” é criada a possibilidade reflexiva e a instigação estética a partir dos cotidiano dos participantes. A arte-educadora acredita que esses trabalhos com palitos irá possibilitar novas formas de pensar a arte e o contexto social. Ela acrescenta que é importante fazer com que as pessoas se sintam parte da sociedade e da arte.
Edilânia Rodrigues, coreógrafa do Projeto Nova Vida destaca que esse tipo de ação é uma forma de possibilitar novos contatos e possibilidades de fazer arte. Para a coreógrafa isso possibilitar uma valorização dos alunos e ampliar o campo de conhecimento deles. Edilânia enfatiza que propostas em Arte Processo possibilitam uma metodologia de construção e de tomada de consciência em relação arte.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Assembléia do Coletivo Camaradas será no Gesso

O Coletivo Camaradas promove a Assembléia Geral tendo como pauta principal a discussão e aprovação de estatutos. O grupo discute arte, marxismo, ativismo, cultura, intervenções urbanas e políticas públicas.

Com o intuito de se aproximar e conhecer realidade social, o Coletivo Camaradas realizará Assembléia Geral neste sábado, dia 04 de julho, na sede do Projeto Nova Vida, na Comunidade do Gesso, no Crato, a partir das 14 horas. O intuito da Assembléia é garantir os procedimentos legais para inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

A Comunidade do Gesso é um local simbólico para o Coletivo Camaradas, tendo em vista que foi nesta comunidade que esse grupo conseguiu fazer um trabalho consistente que possibilitou realização de oficinas, intervenções, registro fotográfico, produção de documentário, cartões postais, livretos e de uma exposição no Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB Cariri.

Para a cantora Maria Gomes, integrante do Coletivo, a intenção é favorecer o dialogo com o grande público. Ela destaca que a escolha do local para a Assembléia do Coletivo visa fortalecer essa integração com a comunidade.

Rebecca Sedrim, também integrante do Coletivo e acadêmica de Psicologia ressalta que o coletivo visa construir um novo conceito de arte juntamente com a sociedade. Ela destaca que é preciso consolidar o coletivo e formar novas pessoas que acreditam no poder transformador da cultura. Rebecca frisa que a arte não precisa estar relacionada as elites e que deve estar próxima do grande público.

Documentário "Cabaré" será exibido na comunidade
Logo após a Assembléia, a partir das 18h30, será exibido ao ar livre, o documentário: “Cabaré – Memórias de uma vida”. O documentário faz um resgate histórico da Comunidade do Gesso, antiga zona de prostituição que por décadas foi excluída das políticas públicas do Município. Para Alexandre Lucas que dirigiu o documentário apresentar-lo à comunidade é possibilitar que as pessoas se sintam parte do processo deste registro. Ele frisa que o grupo está interessado em fazer arte com o povo e para o povo. “Não queremos fazer uma arte para os artistas, mas para as pessoas que não tem acesso ao processo de fruição da arte”, conclui.


Um pouco da História
O Coletivo foi criado no final de 2007, com o objetivo de discutir arte numa perspectiva marxista. Neste curto período realizou e participou de diversas atividades, tanto na região do Cariri, como nacionalmente. Destacando-se a realização da Mostra desUSA de Artes Visuais, a luta contra exclusão dos artistas na Expocrato, a Exposição Ninho com trabalhos de presidiários da Cadeia Pública do Crato, a participação na Mostra Baiana Arte e Guerrilha, no Encontro Nacional dos Pontos de Cultura em Brasília, integrou a programação da Bienal da UNE em Salvador, participou do Movimento da Parada Gay em Juazeiro do Norte e da Semana da Mulher no Crato e realizou trabalho registro audiovisual e fotográfico na comunidade do Gesso, antiga zona de prostituição da cidade do Crato que resultou na produção do documentário e da exposição no Centro Cultural do Banco do Nordeste “Cabaré – Memórias de uma vida” e atualmente trabalha na produção de um novo documentário que tratará sobre “A festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio” e elabora o Projeto “Coletivo na Periferia”. O Coletivo também mantém o blog: http://www.coletivocamaradas.blogspot.com/ que funciona como espaço aberto para divulgação de textos,eventos e trabalhos ligadas a arte e a cultura, pessoas que não são do grupo podem ser colaboradores do blog.

domingo, 7 de junho de 2009

Interação marca abertura da exposição "Ousadas" na Paraíba

Uma arte que o público é participante é uma das caracteristicas do trabalho do artista Alexandre Lucas
A abertura da exposição “Ousadas” do artista visual e integrante do Coletivo Camaradas Alexandre Lucas realizada no ultimo sábado (06), no Centro Cultural do Banco do Nordeste – CCBNB de Sousa, no Estado da Paraíba foi marcada pela participação e interação do público. Como é comum nos trabalhos realizados pelo artista, o publico é instigado a fazer parte da obra. Alexandre Lucas enfatiza que tem uma preocupação de propiciar a interação entre obra e público, pois acredita que é preciso quebrar a barreira existente entre a arte,o artista e o publico. “A arte tem um caráter democrático quando o público pode se sentir parte dela”, ressalta Lucas.

A exposição Ousadas reúne fragmentos de texto do movimento feminista e 24 infogravuras no tamanho 60cm x 80cm. Infogravuras são imagens produzidas ou modificadas a partir do uso do computador. O exposição tem um caráter político e visa fazer um reflexão sobre o papel da mulher na contemporaneidade e evidenciar a importância da luta do movimento feminista enquanto instrumento de emancipação humana. O público poderá interagir na exposição através da colocação de frases e desenhos até o final de junho período em que se encerra.

A intenção do artista é propiciar que esse trabalho possa circular dentro da rede formada pelo movimento feminista, através da União Brasileira de Mulheres – UBM.

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Ousadas” será exposta no CCBN de Sousa


A exposição propõe lançar ao público a reflexão sobre os espaços que a mulher vem ocupando na contemporaneidade mesmo com a presença forte do machismo e a banalização da imagem feminina.




Por Sarah Menezes

“Ousadas”, exposição do artista plástico Alexandre Lucas, estará no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN) de Sousa, na Paraíba, a partir do dia 6 de junho às 19h00. A proposta do artista, com esse novo trabalho, é tentar mostrar um olhar sobre a emancipação feminina.

A exposição é composta por uma coletânea de 24 infogravuras de mulheres trabalhadoras do convívio do artista no tamanho 80cm X 60cm, em papel fotográfico, produzidas com os programas Word e Paint. Foi usada a técnica de descoloração, recortes, junções e recolorações nas fotos digitalizadas que evidenciam características que apontam um universo marcado pela luta emancipacionista e dilemas da contemporaneidade feminina.

Também será exposta uma coluna que contém fragmentos de textos do movimento feminista sobre as torturas do período da Ditadura Militar, lutas, conquistas e a poesia feminina engajada.

Como a maioria das obras de Alexandre Lucas, o público poderá interagir com o trabalho complementando a frase “Quem ousa...”, que deverá ficar em uma das paredes centrais da Galeria. Segundo ele, o intuito é fazer com que o público participe e que possa se sentir parte do trabalho.


“‘Ousadas’ é um convite à reflexão sobre o papel da mulher proletária numa sociedade dividida em classes sociais antagônicas e machistas. Mesmo as mulheres ocupando os recintos de decisão do poder e da economia do país, ainda permanecem vivos resquícios do machismo, violência contra a mulher e a concepção de que lugar de mulher é na cama e no fogão”, concluiu o artista.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Grupo de Artistas criado em Fortaleza é inspirado no Coletivo Camaradas

Arte e Marxismo também será o foco Coletivo de Artistas de Fortaleza
No último sábado (16), esteve reunido no Comitê Municipal do PCdoB de Fortaleza o grupo que dará origem ao coletivo de artistas na capital. A idéia é aglutinar militantes, filiados e simpatizantes com atuação nos movimentos artístico e cultural, interessados em estudar arte sob a ótica marxista, na perspectiva de debatê-la entre os diferentes segmentos sociais e interferir propositivamente nas políticas culturais da cidade.

Essas foram algumas das idéias que surgiram durante a reunião, que teve como pauta principal o delineamento da atuação desse grupo formado por músicos, escritores, desenhistas, capoeiristas, MC´s, humoristas, teatrólogos, dançarinos, entre outros, que, embora embrionário, se inspira nas experiências do Coletivo Camaradas do Cariri.

Segundo Natanael Alves, o Natan, dirigente do PCdoB de Fortaleza, “essa ação corresponde aos anseios da direção municipal do partido que pretende reorganizar, através do núcleo dos movimentos sociais, a atuação política de seus quadros no movimento artístico”. Trata-se de uma reaproximação com o segmento que ajudou a construir a própria história do partido comunista no Brasil, quando organizou em suas fileiras nomes importantes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Villa- Lobos, Jorge Amado, Raquel de Queiroz, Portinari, entre outros.

Para Antonio Filho, poeta, fotógrafo e escritor comunista, “o importante é que a atuação do grupo seja acertada, no sentido de contribuir para descentralizar as informações e facilitar o acesso aos bens culturais, patrimônio de todos”. O coletivo surge no momento em que a Conferência Nacional de Cultura e suas etapas preparatórias, municipal e estadual, que têm o objetivo de desenvolver políticas públicas de cultura e promover a participação social, se tornam pauta na cidade. Nesse sentido, o grupo inicia suas atividades com a tarefa de preparar a atuação marxista no processo de conferência, de forma a garantir uma intervenção qualificada e propositiva de seus membros.

Diante de tantos desafios, ficou acertado entre os presentes um encontro quinzenal para dar andamento às propostas. A próxima reunião está prevista para o dia 30 de Maio, às 10h, no Comitê Municipal do PCdoB de Fortaleza. A atividade é aberta e interessados podem participar independente da filiação partidária, o importante para o grupo é a afinidade com o tema e o compromisso de construir uma nova realidade cultural na cidade. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone (85) 8631-7172 (Falar c/ Flaviene).

De Fortaleza
Flaviene Vasconcelos.
Estudante de Ciências Sociais e membro do coletivo de artistas

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Arte e Cultura dentro e fora das universidades do Cariri



Mesa redonda sobre “Cultura do povo – Patrimônio de uma Identidade” abrirá o lançamento do CUCA Cariri no dia 20 de maio. A mesa terá como debatedores os Mestres Cirilo, Antonio Luiz, Pekeno, Mestra Edite Dias, o músico e compositor Abdoral Jamacaru e o gerente executivo do Centro Cultural do Banco do Nordeste, Anastácio Braga.

O primeiro Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA do Estado do Ceará será efetivado na região do Cariri, depois de vários anos e diversas tentativas o CUCA será uma realidade para artistas e acadêmicos da Região. O Cuca Cariri fará parte de uma rede nacional ligados ao Instituto CUCA, que atualmente é um Pontão de Cultura do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura.
Os CUCA´s tem como objetivo desenvolver atividades dentro e foras das instituições universitários possibilitando a interação e o intercâmbio entre as culturas, manifestações e produções artísticas acadêmicas e não acadêmicas. Outro fator importante dos CUCA´s é o registro da memória social através da linguagem do audiovisual, uma das ferramentas usadas pelos CUCA´s para fazer circular as produção de cada Centro. Através do blog: http://www.cucadaune.blogspot.com/ é possível assistir a TV CUCA, aonde são disponibilizados vários vídeos e documentários do Instituto.
Como ocorre nacionalmente, o CUCA Cariri será constituído por artistas e estudantes universitários de várias universidades da região e terá um caráter inclusivo e de ações colaborativas, não sendo, portanto uma entidade de representação, mas funciona como um coletivo. O Cuca Cariri realiza parceria com a Universidade Regional do Cariri – URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão que irá garantir as condições de funcionamento dentro da instituição. Entretanto, o CUCA não tem vinculação com nenhuma das universidades ou faculdades da região, tendo ligação direta com o Instituto CUCA. Podem participar do CUCA, como parceiros e integrantes, grupos de artes, coletivos de artistas, produtores culturais, pesquisadores e demais interessados.
No país, os CUCA´s estão espalhados em 15 estados e desenvolvem atividades na área de arte e cultura em parceria com movimentos sociais, grupos de artistas, ONGs e instituições públicas.
Para o integrante do CUCA Cariri, o músico Jean Alex (foto), conseguir trazer o CUCA para região é uma conquista que pode favorecer e fazer circular a produção local. Ele enfatiza que o momento é de construção e que todos podem construir ações em parceria com o CUCA, independente de serem estudantes ou não. “Precisamos conhecer e se integrar aos acontecimentos artísticos e culturais do Cariri”, conclui.
A Pró-reitora de Extensão da URCA, Arlene Pessoa ressalta que a instituição tem tudo a ver com o CUCA pela diversidade de graduações ofertadas pela instituição e frisa o caso de algumas terem ligação diretamente com as artes, como é caso dos cursos de Teatro e Artes Visuais. “Acredito que essa parceria será importante para os movimentos das artes na Região”, frisa a Pro - Reitora.
A atriz Lílian Carvalho (foto) diz que esse será um espaço para promoção da Arte e favorecimento da efervescência cultural. “Arte é antes de tudo participação e esse é o convite do CUCA”, esclarece a atriz.
Durante o Congresso da UNE que será realizado em Brasília, no mês de julho deverá ocorrer mais Seminário Nacional dos CUCAS. Os seminários são momentos ricos para intercâmbio entre os Centros. O ultimo foi realizado em Janeiro em Salvador e contou com a participação dos Integrantes do Coletivo Camaradas que fazem parte do PIA, do Instituto CUCA.


Produção Universitária no Cariri
Na região do Cariri já vem sendo desenvolvidas atividades similares, como é o caso do Núcleo de Cultura e Grupo de Teatro da Faculdade Leão Sampaio, O grupo Medicina e Arte da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte, O Grupo de Teatro dos Estudantes – Gruteurca e o Movimento Artístico Universitário – Mau, ambos da URCA ( desativados) e o grupo de Pesquisa Imago que trabalha com audiovisual. Outra experiência bem sucedida foi a circulação do “Informativo O Berro”. O Coletivo Camaradas também é um dos movimentos presentes no meio universitário caririense.
Desde que foi a realizada a primeira Bienal da UNE, 1999 os estudantes do Cariri vem participando do evento, tanto com trabalhos artísticos como acadêmicos. Na terceira Bienal da UNE, os Irmãos Aniceto se apresentaram em Olinda e na sexta edição “Abanda” grupo musical ligado a Casa Grande de Nova Olinda fizeram brilhante apresentação em Salvador. Acreditar-se que a tendência é um crescimento mais constante destas ações, tendo vista os cursos de Artes Visuais e Teatro da URCA e os possíveis cursos de graduação na área, que deverão surgir com a ampliação da Universidade Federal do Ceará - UFC, no Cariri.
Para o diretor da UNE no Ceará, Rudiney de Souza não é por acaso que o primeiro CUCA seja no Cariri e destaca a atuação do Coletivo Camaradas no Estado Ceará e a participação deste grupo no Programa de Interferência Ambiental – PIA, ligado ao Instituto CUCA, fator que contribuiu para efetivação Centro Universitário na Região.


Programação do CUCA
O lançamento do CUCA Cariri será no período de 20 a 22 de maio, na URCA e contará com oficinas, intervenção, roda da conversa, mostra de vídeo, peças teatrais, espetáculos de dança e performance poética e será em conjunto com a Semana dos Calouros da URCA promovida pelos estudantes e a Pró-Reitora de Assuntos Estudantis – PROAE.


Programação:


20/05 (QUARTA-FEIRA)
Manhã:
08h00min – Abertura
Apresentação da Escola Cultural Berimbalarte Capoeira
Local: Pátio da Pedagogia
08h30min – Composição de Mesa
Local: Salão de Atos
09h30min às 11h30min – Mesa Redonda: Cultura do Povo – Patrimônio de uma identidade
Tarde:
13h30min as 17h30m
Oficina: RPG – A socialização a partir do brincar
Ministrante: Marcos Severiano – Coletivo Camaradas
16h00min as 18h00min
Roda de Conversa: Música, filosofia e Arte
Ministrante: Rebeca Sedrim CUCA Cariri
Noite:
19h00min
Apresentação da Orquestra de Rabeca – Cego Oliveira
19h30min às 21h00min
Mesa Redonda:
Educação Popular,Cultura e Sociedade

21/05 (QUINTA-FEIRA)
Manhã:
09h00min
Mostra de Vídeo
Local: Sala de Vídeo – Campus Pimenta URCA/URCA
Tarde:
14h00min as 18h00min
Campus Pimenta
Oficina: Ator Social
Ministrante: Lílian Carvalho – Coletivo Camaradas
Oficina: Dinâmica com educadores
Ministrantes: Alunos do curso de Pedagogia
Oficina: Historia e Filosofia da Ciência na Física
Ministrantes: Ana Izabela,Elias de Sousa e André Fabio Gonçalves
Campus Crajubar
Oficina: RPG – A socialização a partir do brincar
Ministrante: Marcos Severiano – Coletivo Camaradas
17h00min Crato
Intervenção Corpo e corporeidade
Líllian Carvalho
Local: – Praça Alexandre Arraes - Crato
Noite:
18h30mim
Espetáculo Lagrimas no papel
Texto e Direção Cacá Araujo
Atriz: François Fernandes (Estudante do Curso de Teatro da URCA)
Local: Salão de Atos - URCA

22/05 (SEXTA-FEIRA)
Manhã
09h00min as 11h00min Mostra de vídeo
Sala de vídeo Urca
Tarde:
14h00min às 17h00min
Mostra de Vídeo
Sala de vídeo Urca
Noite:
19h00min
Espetáculo Vidarte – Dança
Espetáculos de dança do Projeto Nova Vida
Performance Poética Vanuzia Tavares
Local: Salão de Atos

Serviço:
CUCA Cariri
Lílian Carvalho (88) 88217970
Jean Alex (88) 96188882
Alexandre Lucas (88) 92485255
Bruna (88) 96083731

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sesc Juazeiro expõe trabalhos de Alexandre Lucas


Exposição “Aflordapele” Instigante, interativa e inquietante traz nova série de infogravuras do artista engajado do Ceará.


Os trabalhos de infogravuras do artista visual, Alexandre Lucas serão expostos a partir desta sexta-feira, dia 17, na Unidade do Sesc de Juazeiro do Norte. A nova série de infogravuras do artista (gravuras produzidas a partir do uso de computadores), terão como temática arte e sexualidade. A exposição denominada “Aflordapele” é uma junção de fragmentos de fotografias de partes humanas que ao serem multiplicadas resultam na formação de uma nova imagem que remete a lembrança do erotismo e da sexualidade, numa espécie de formação caleidoscópica humana. Como é comum nos trabalhos do Alexandre Lucas, o público poderá interagir com as obras, além da exposição convencional de obras molduradas, a exposição contará com “jogos de imagens” que serão disponibilizados para que o público monte as suas próprias visualidades.Para o artista Luis Karimai “Há nas imagens um estado de geometria humana ou orgânica, alguma coisa de desafiante para as convenções”. Já a artista Cristiane Campos do Paraná diz que “a arte de Alexandre, tem um apelo visual bastante forte, que faz com que o espectador pare, observe, pense e analise e acrescenta as figuras que se mesclam transformando uma determinada imagem em uma profusão de novas formas é realmente interessante. A acadêmica de Direito Lais Abreu, da Bahia enfatiza que a primeira impressão ao ver as infogravuras de Lucas é de curiosidade. Fico brincando com as montagens, imaginando como seria o formato original da imagem ali transformada; é como se estivesse montando um quebra-cabeça. A acadêmica do Curso de Ciências Sociais da URCA, Cícera Andrade frisa que o trabalho é um despertar para se pensar o que nos aparece como comum, simples (natural), ou seja, o que aparentemente é familiar, mas que não deixa por isso, de se apresentar dentro de uma enorme complexidade em que caminha a vida humana.


Sobre o artista

Alexandre Lucas

Formado em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acarau - UVA/CE e com especialização em Língua Portuguesa e Arte-Educação pela Universidade Regional l do Cariri – URCA/CE, poeta, artesão, artista plástico (autodidata), integrante do Coletivo Camaradas. (http://www.coletivocamaradas.blogspot.com/). Coordenador do Projeto Leituras Negras, assessor técnico cultural do Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC ambos vinculados a URCA e membro do Programa Nacional de Inferência Ambiental PIA/Instituto CUCA da UNE.Contato: E-mail: alexandrelucas65@hotmail.com


Serviço:

Exposição “Aflordapele”

Abertura: Dia 17 ( sexta-feira)Horário: 19 horasLocal: Sesc Juazeiro do Norte(No dia da abertura haverá também Show "Música Cariri" SESC Juazeiro - 20h - Com a participação de Abdoral Jamacaru, Amélia Coelho (Zabumbeiros Cariris),Fatinha Gomes,Dudé Casado (Dr. Raiz), Ermano Morais, Di Freitas, Antônio Queiroz, Paulo Rafael e Ibbertson Nobre. )

sábado, 11 de abril de 2009

PIA


PIA, 6 Bienal de Cultura da UNE, Salvador, BA

Pensar a arte enquanto possibilidade coletiva é ampliar os horizontes e enxergar além das cavernas e dos guetos, aonde assentar-se uma arte distante do povo e das suas realidades, é, ampliar a sonoridade de um discurso. É entranhar-se/estranha-se no busca de conhecimento, de flexibilidades/inflexões, encontros/desencontros; é uma porta de possibilidades. É reconhecer a arte no fazer da vida.

O Programa de Interferência Ambiental - Pia é coletivo. É possibilidade coletiva. É coletivo que junta, que solta, que comunga, que heterogeniza e homogeniza na confluência do querer fazer em grupo, em comunidade, em galera, com o povo. O PIA é junção de artistas, de coletivos, de um povo bilíngüe artisticamente, de gente que vislumbra uma utopia, dessas possíveis de serem realizadas.

O PIA é escola de arte da vida, da arte vida. Que tem a realidade como uma galeria aberta para o povo, em que a cidade e o campo são espaços de conflitos e viabilidades para interferências e reflexões sociais e políticas.

Estamos no Brasil, temos sede de sonhos e realizações. Piamos coletivamente banhados de vermelho, de verde e amarelo, azul e branco. Piamos contra as injustiças, mas sempre vamos além dos Piados. 


Alexandrre Lucas

Coletivo Camaradas/PIA


Marcelo disse...

salve galera,
queria sugerir o Vírgula-imagem como blog parceiro. a parte voltada para intervenção urbana é essa:
http://virgulaimagem.redezero.org/categoria/intervencao-urbana/
e o rss feed dela é:
http://virgulaimagem.redezero.org/categoria/intervencao-urbana/feed/

abraços,
marcelo
www.poro.redezero.org


sexta-feira, 10 de abril de 2009

A Kaza Vazia

A Kaza Vazia – Galeria de Arte Itinerante é um grupo formado por artistas visuais, arquitetos, atores, músicos, poetas e escritores de Belo Horizonte, que se reúne desde dezembro de 2005.

Criado com o objetivo de ocupar locais abandonados e transformá-los em espaços de novas experimentações para trabalhos artísticos, hoje o grupo tem seu percurso marcado pela atuação em diferentes contextos. De casarões abandonados às praças e ruas de Ouro Preto, do Mercado Novo ao Parque Municipal, a Kaza se propõe a criar estratégias de ação que brotam da vivência de cada espaço. Em uma estrutura organizacional estabelecida para cada projeto de ocupação, o coletivo reinventa seus limites e diretrizes, reforçando sua única regra fixa: cada kaza é um caso.

Abrigados sob a custódia de uma estrutura porosa e flexível, as poéticas dos integrantes são convidadas a se integrar a uma dinâmica de mútua influência e interação. O espaço de trabalho deve ser, por excelência, um 'espaço de relações'. Não se trata de entrar numa grande casa e transformá-la numa galeria. O foco é colocado no processo. Da escolha da casa, às primeiras visitas, primeiras discussões. Da organização e planejamento do grupo, à habitação do lugar. Da transformação do espaço à abertura à visitação. Muito antes de abrir uma exposição na cidade, Kaza Vazia é um projeto cujo processo é ‘o projeto’.