
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sesc Juazeiro expõe trabalhos de Alexandre Lucas

sábado, 11 de abril de 2009
PIA

Pensar a arte enquanto possibilidade coletiva é ampliar os horizontes e enxergar além das cavernas e dos guetos, aonde assentar-se uma arte distante do povo e das suas realidades, é, ampliar a sonoridade de um discurso. É entranhar-se/estranha-se no busca de conhecimento, de flexibilidades/inflexões, encontros/desencontros; é uma porta de possibilidades. É reconhecer a arte no fazer da vida.
O Programa de Interferência Ambiental - Pia é coletivo. É possibilidade coletiva. É coletivo que junta, que solta, que comunga, que heterogeniza e homogeniza na confluência do querer fazer em grupo, em comunidade, em galera, com o povo. O PIA é junção de artistas, de coletivos, de um povo bilíngüe artisticamente, de gente que vislumbra uma utopia, dessas possíveis de serem realizadas.
O PIA é escola de arte da vida, da arte vida. Que tem a realidade como uma galeria aberta para o povo, em que a cidade e o campo são espaços de conflitos e viabilidades para interferências e reflexões sociais e políticas.
Estamos no Brasil, temos sede de sonhos e realizações. Piamos coletivamente banhados de vermelho, de verde e amarelo, azul e branco. Piamos contra as injustiças, mas sempre vamos além dos Piados.
Alexandrre Lucas
Coletivo Camaradas/PIA
salve galera,
queria sugerir o Vírgula-imagem como blog parceiro. a parte voltada para intervenção urbana é essa:
http://virgulaimagem.redezero.org/categoria/intervencao-urbana/
e o rss feed dela é:
http://virgulaimagem.redezero.org/categoria/intervencao-urbana/feed/
abraços,
marcelo
www.poro.redezero.org
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A Kaza Vazia
A Kaza Vazia – Galeria de Arte Itinerante é um grupo formado por artistas visuais, arquitetos, atores, músicos, poetas e escritores de Belo Horizonte, que se reúne desde dezembro de 2005.
Criado com o objetivo de ocupar locais abandonados e transformá-los em espaços de novas experimentações para trabalhos artísticos, hoje o grupo tem seu percurso marcado pela atuação em diferentes contextos. De casarões abandonados às praças e ruas de Ouro Preto, do Mercado Novo ao Parque Municipal, a Kaza se propõe a criar estratégias de ação que brotam da vivência de cada espaço. Em uma estrutura organizacional estabelecida para cada projeto de ocupação, o coletivo reinventa seus limites e diretrizes, reforçando sua única regra fixa: cada kaza é um caso.
Abrigados sob a custódia de uma estrutura porosa e flexível, as poéticas dos integrantes são convidadas a se integrar a uma dinâmica de mútua influência e interação. O espaço de trabalho deve ser, por excelência, um 'espaço de relações'. Não se trata de entrar numa grande casa e transformá-la numa galeria. O foco é colocado no processo. Da escolha da casa, às primeiras visitas, primeiras discussões. Da organização e planejamento do grupo, à habitação do lugar. Da transformação do espaço à abertura à visitação. Muito antes de abrir uma exposição na cidade, Kaza Vazia é um projeto cujo processo é ‘o projeto’.