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sábado, 29 de agosto de 2009

Camaradas realizarão intervenções na Paraiíba

O XXIV ENECS pretende se reafirmar como espaço de reflexão de estudantes acerca dos problemas e questões que emergem da pauta política, social e cultural e deverá reunir mais de mil estudantes de todos os estados brasileiros.

Integrantes do Coletivo Camaradas realizarão intervenções artísticas durante o XXIII Encontro Nacional dos Estudantes de Ciências Sociais - ENECS que será realizado na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, em João Pessoa, no período de 29 de agosto a 04 de setembro.
Michael Marques, Cicinha Andrade, Dayze Carla e Amanda Priscila, integrantes do Coletivo e acadêmicos do Curso de Ciências Sociais da URCA são os responsáveis pela ação na capital paraibana e realizarão intervenções que discutem o uso comercial das imagens do Padre Cícero e da Mulher, carimbaço divulgando a suposta realização da bienal da União Nacional dos Estudantes no Ceará em 2011, a qual um dos desafios dos artistas e estudantes que vem batalhando para que esse evento seja realizada pela primeira vez no Estado cearense.
A artista Amanda Priscila será responsável pela realização de uma oficina de stencil, dentro da programação oficial do evento.
O poeta Michael Marques destaca que a participação do Coletivo Camaradas, na fomentação de uma ação engajada e com perspectivas de mudanças sociais vem fortalece a identidade de atuação do grupo. Ele acrescenta que o ENECS é um dos mais importantes eventos acadêmicos do Brasil, por se tratar da construção de novos pensadores sobre a sociedade e futuros Sociólogos.

Para se ter idéia da dimensão do evento a Comissão Organizadora apresenta uma proposta de programação que incluem 112 (cento e doze) atividades do eixo acadêmico (Grupos de Trabalhos, Mesas-Redondas, Palestras, Mini-Cursos), 11 (onze) atividades do eixo político (Grupos de Discussões, Oficinas de Preparação do Ato Público, o Ato Público, Plenária Final) e 40 (quarenta) atividades do eixo artístico-cultural (Oficinas, Shows Musicais, Apresentações de Teatro e Dança, Mostra de Vídeos/Filmes, Artesanatos e entre outros) durante os sete dias de evento.



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artista no Cariri propõe juntar palitos para pensar arte

Como a denominação “Cabeças Queimadas”, projeto desenvolverá experiência em Arte Processo com jovens da periferia do Crato. O inicio dos trabalho começará nesta terça-feira, dia 01 de setembro.

Juntar palitos de fósforos e depois colar de forma aleatória é o propósito do novo trabalho do artista e arte-educador, Alexandre Lucas.
O trabalho será desenvolvido na Comunidade do Gesso, com jovens do Projeto Nova Vida. Para o artista, a localidade tem um valor simbólico, tendo em vista, que no período da sua infância e adolescência residiu nas proximidades da antiga zona de prostituição do Crato.
Mais que juntar e colar palitos de fósforos, o artista pretende fazer um trabalho que na arte contemporânea recebe a denominação de “Arte Processo”. Neste caso, o percurso do processo artístico é mais importante do que o próprio resultado final. A proposta do trabalho reúne várias linguagens artísticas e da comunicação como registro fotográfico e audiovisual, vivências, produção de blogs, formação de rede de comunicação e produção textual. Lucas ressalta que a intenção é possibilitar que o cotidiano possa aproximar o grande público do fazer artístico. Ele destaca que o processo de fruição da arte acontecerá no próprio espaço familiar e cita que o simples ato de juntar palitos de fósforos acarreta um mudança de habito e uma discussão sobre arte. O resultado do trabalho deverá ser transformado em material didático.
A arte-educadora do Projeto Nova Vida, Elizangela Nepomuceno destaca que na “Arte Processo” é criada a possibilidade reflexiva e a instigação estética a partir dos cotidiano dos participantes. A arte-educadora acredita que esses trabalhos com palitos irá possibilitar novas formas de pensar a arte e o contexto social. Ela acrescenta que é importante fazer com que as pessoas se sintam parte da sociedade e da arte.
Edilânia Rodrigues, coreógrafa do Projeto Nova Vida destaca que esse tipo de ação é uma forma de possibilitar novos contatos e possibilidades de fazer arte. Para a coreógrafa isso possibilitar uma valorização dos alunos e ampliar o campo de conhecimento deles. Edilânia enfatiza que propostas em Arte Processo possibilitam uma metodologia de construção e de tomada de consciência em relação arte.